Reflexão sobre Warhol


Warhol trouxe para a arte o que já há muito tempo empestava o mundo moderno: o consumismo e o continuo desaparecimento da identidade de cada um.
Warhol vê a sociedade capitalista como um meio para atingir a riqueza e a fama, não fosse a sua mais célebre frase “No futuro toda a gente terá os seus quinze minutos de fama”.
Como é evidente, não podemos censurar este genial abutre da sociedade moderna, ele simplesmente concedeu à sociedade o que esta já há muito lhe implorava, e diga-se francamente, fê-lo com brilhantismo, glamour e sempre com carradas de hedonismo à mistura para criar um cocktail bem saboroso para todos os seus seguidores.
Nesta Judy Garland serigrafada de 1979, Warhol fez basicamente o mesmo que já tinha feito com Marilyn Monroe, pegou numa foto já feita, alterou-lhe as cores completamente, criando um efeito enriquecedor da imagem, e produziu a serigrafia em série, ou seja, fez o que sempre foi a sua ambição, iconizar figuras por si só famosas e adorá-las como deuses.

2 pseudo-comentários:

Marta Queiroz disse...

Não digas a ninguém, mas eu tirei uma fotografia a esse quadro, na sexta, lá no CCB :P
Gostei tanto que não resisti!
Mas nessa exposição não era proibido, o segurança disse-me LOL..
Beijo

Gaius disse...

Então vou contar a toda a gente pah!!